Já faz alguns anos que muitos pesquisadores estão indicando uma grande mudança de paradigma a partir de 2020. Uns falam sobre o cenário ambiental, outros do social, outros das questões políticas e assim vai. O que eu sei, é que não é de hoje que grandes impactos poderam ser sentidos a partir desse ano.
Seguindo pelo viés da astrologia, lá por volta da década de 40, Henry Gouchon criou uma teoria que dizia que, quanto mais os planetas geracionais (De Júpiter pra trás blz) estiverem agrupados numa faixa estreita do zodíaco, mais baixo fica o índice cíclico e por consequência, maior a possibilidade de ocorrências de eventos extremos, normalmente relacionados a mudanças ̶c̶r̶i̶s̶e̶s̶ de grandes proporções.

Gráfico acima referente ao índice cíclico de Gouchon-Barbault para o Século XX . Fonte Constelar

Gráfico acima referente ao índice cíclico de Gouchon-Barbault para o século XXI.
Se Gouchon criou essa teoria, foi André Barbault quem o montou e entregou pro mundo, com grande entusiasmo e um intenso trabalho de anos. O que eu sei é que a comunidade astrológica mundial aprendeu muito com o método de Gouchon-Barbault. Cruzando dados históricos com o gráfico desenvolvido, percebeu-se que:
- A grande queda de 2014 para 2022 parece tão crítica quanto de 1976 a 1983. Ambas as fases atingem 250º, o mesmo valor em graus, mas o de 2014-2022 duas vezes mais que o de 1976-1983. Serão 14 anos de flutuações e mudanças críticas&necessárias, enquanto a crise vivida 1976 e 1983 foi a metade, ou seja, 7 anos.
- Em dezembro de 2017, Saturno entrou em Capricórnio, signo do seu domicílio, fazendo valer toda essa informação que ainda vinha com um tom profético e a necessidade de todas essas reformulação em larga escala, podem ser sentida mais de perto a partir daí.
Mas calma lá, Saturno não é um astro que representa as transformações que acontecem do dia pra noite, logo, a promessa é que os efeitos nocivos de hábitos predatórios instaurados há quase 200 anos, chegariam gradativamente, junto com o aumento da necessidade de ressignificar e reformular o modus operandis de geral.
Pois dito e feito né?
Foto por @gabriel_fabry e @cvaldaxie. Reprodução do Instagram.
Estamos iniciando o ano astrológico vivendo uma crise mundial jamais vista antes. O famoso virús covid-19 parou O MUNDO TODO e para além da sua alta taxa de transmissão, ele evidenciou a fragilidade do nosso sistema em poucas semanas. É pouco provável que as coisas voltem a ser como eram antes (e assim espero), porém, o novo paradigma político-social, conectado as simbologias proféticas da astrologia, ligam esses fatos as simbologias Aquarianas da ~nova era~.
Tecnologia, modernidade, questões sociais em evidência e assim vai. Mas como que tudo isso pode servir a partir de agora?
Aquário é um signo de ar, de natureza fixa, regido por Saturno na Astrologia Clássica e por Urano na escola Moderna, ambos indicam grandes reformas, algo que precisa ser válido para todos antes de beneficiar somente o indivíduo ou pequenos grupos “seletos”. Reunindo todas essas analogias e a condição atual do mundão, gosto de pensar em soluções que chegam através do conhecimento em rede, quebrando a lógica hierárquica instaurada até então.
Economia criativa, informatização do acesso, novas formas de se relacionar com as pessoas e consigo mesmo, novos métodos para gerar e administrar recursos, tudo isso é muito válido para viver na prática o que esse novo paradigma social sugere nessa nova fase. E claro, o intelecto e o conhecimento adquirido vai estar a prova!
Vale lembrar que Aquário é o signo de exílio do Sol, ou seja, tudo o que remete ao luxo&poder perde o significado e a importância.
Podemos considerar o 5º eixo Leão – Aquário: Individualidade e criação, ambos os lados estarão cada vez mais em evidência. No entanto, também não são incomuns as situações de auto-engano, muitas vezes resultado de uma grande receptividade a ideais inalcançáveis e manipulações, podendo resultar num tom desproporcional e inflacionário da realidade.
A grande questão é que não é de hoje que a crise mundial vem sendo anunciada. Crise&Crimes ambientais sendo minimizados, a necessidade de uma reformulação política sendo recebida com uma onda conservadora de retaliação a quem se opõe aos grandes governos, guerras infundadas por poder, cenários de morte e destruição em meio a crise dos refugiados.
Quase todo o mal que a restrição e a fome de poder poderia causar no mundo já vem sendo vivida há tempos. Já pagamos e estamos vendo os seus resultados, mas até quando essa resistência por mudanças vai persistir? De acordo com o artigo da Constelar, poderíamos esperar, então, um discurso que focará organizar (Saturno) a sociedade (Júpiter), tendo como cenário de fundo processos inovativos (Aquário), visando a maximizar o utilitarismo (Urano-Touro), com sobriedade e justiça.
Analisando o gráfico e a pesquisa de Gouchon-Barbault, até 2022, o declínio é eminente. Porém a partir disso e até 2033, teremos uma grande ascensão em larga escala, sinal de boas novas, então nem tudo está perdido e a chance de progresso é tão certa quanto a queda de quase todo o sistema que conhecemos.
Sem personificar e quantificar as virtudes necessárias para essa nova fase, que o nosso modo de viver possa servir a nossa própria humanidade onde quer que ela necessite de nós.
Refs:
Ciclos Planetários e a Mutação de 2020 – por Celisa Beranger em 2016
Estrelando sobre o ano de 2020 com Celisa Beranger – Youtube
2020 Júpiter-Saturno e a Refundação do Capitalismo – Site Constelar
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