art em destaque @nickwpotts – reprodução do instagram

Há uma conexão muito perceptível entre a Astrologia e a Psicologia que fica ainda mais clara quando analisamos os trabalhos de Carl Gustav Jung, um amante confesso dos estudos astrológicos. 

A influência de Jung fez a Astrologia passar a ser uma ferramenta para buscar sentido nas ações humanas, o que possibilita um retorno aos holofotes deste estudo por meio da procura pelo conhecimento de si através da leitura do Mapa Natal, usando de uma linguagem simbólica que hoje em dia se faz muito presente na Astrologia Moderna, por exemplo.

Em um video no Canal Estrelando, Deborah Jean Worthington (2019), a Astrologia existe no trabalho de Jung desde cedo e isso é sugerido em textos e cartas que o mesmo trocou com Freud. Nelas, inclusive, dá a entender que Jung era um estudioso da área e que esse conhecimento foi importante na compreensão, articulação e prática da visão Junguiana.

De acordo com alguns textos, cartas e depoimentos feitos por Jung durante sua vida, é possível ver que ele era apaixonado pela Astrologia e que acreditava que esse era um conhecimento que tem muito a oferecer para os estudos da psique, chamando inclusive a Astrologia de “irmã mais velha” da Psicologia.

Segundo ele “A Astrologia oferece muito para a Psicologia, mas aquilo que esta última pode oferecer à sua irmã mais velha é menos óbvio” – comentário de Carl Gustav Jung em The Secret of the Golden Flower.

Para quem se interessa pelo assunto, vale a leitura de alguns trabalhos dele, principalmente o Sincronicidade (1952) que, mesmo não tendo a linguagem simples e acessível, ainda é muito interessante e ajuda a dar luz ao que foi esse relacionamento entre Jung e os conhecimentos esotéricos. 

Sua sugestão é propor uma ampliação do conteúdo e do papel da Astrologia, dando esse reconhecimento como a mais antiga ferramenta de análise e compreensão da psique e das questões humanas.

Fonte de pesquisa: Instituto Junguiano

Referências de leitura:

O homem e seus símbolos – Carl Jung

Sincronicidade vol. 8/3 – Carl Jung